Rede de Urgência e Emergência

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Grupo: Débora Bleza Santos, Karina dos Santos Casado, Patrícia Nobre Pereira e Simone Leme da Silva Brito.

Monitor: Paulo Henrique Melo 

 

 

O SAMU é normatizado pela Portaria N° 1.010 de 21 de maio de 2012 e revisado pela 1.473 de 2013 do Ministério da Saúde. Esta Portaria redefine as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação das Urgências, componentes da Rede de Atenção às Urgências.

 

O SAMU 192 é o componente assistencial móvel da Rede de Atenção às Urgências que tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo à sua saúde, que possa levar a sofrimento, complicação, qualquer alteração na sua qualidade de vida, ou até mesmo a morte. Mediante o envio de veículos tripulados por equipe capacitada, acessado pelo número “192” e acionado por uma Central de Regulação das Urgências.

 

A Central de Regulação das Urgências é uma estrutura física constituída por profissionais capacitados em regulação dos chamados telefônicos que demandam orientação e/ou atendimento de urgência, por meio de uma classificação e priorização das necessidades de assistência em urgência, além de ordenar o fluxo efetivo das referências e contrarreferências dentro de uma Rede de Atenção. A equipe é composta por: Médicos com capacitação em regulação médica das urgências (MR), Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM) e Radio-Operador (RO).

 

Já a Base Descentralizada: infraestrutura que garante temporesposta de qualidade na utilização dos recursos do componente SAMU 192 regional ou sediado em Município de grande extensão territorial e/ou baixa densidade demográfica, conforme definido no Plano de Ação Regional, com a configuração mínima necessária para abrigo, alimentação, conforto das equipes e estacionamento da(s) ambulância(s).  As Bases Descentralizadas deverão seguir a estrutura física padronizada pelo Ministério da Saúde, incluída a padronização visual.

 

As redes de atenção são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado (Ministério da Saúde, 2010 – portaria nº 4.279, de 30/12/2010).

E elas possuem algumas características, como:

▪       Formação de relações horizontais entre os pontos de atenção, tendo ABS como centro de comunicação;

▪       Centralidade nas necessidades de saúde da população;

▪       Responsabilização por atenção contínua e integral;

▪       Cuidado multiprofissional;

▪       Compartilhamento de objetivos e compromissos com resultados sanitários e econômicos.

Em 2011 o MS priorizou as seguintes redes temáticas:

 • Rede Cegonha que tem um recorte de atenção à gestante e de atenção à criança até 24 meses.
   • Rede de Atenção às Urgências e Emergências.
   • Rede de Atenção Psicossocial (com prioridade para o Enfrentamento do Álcool, Crack, e outras Drogas).
   • Rede de Atenção às Doenças e Condições Crônicas: iniciando-se pelo câncer (a partir da intensificação da prevenção e controle do câncer de mama e colo do útero).
  • Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência.

A rede de atenção à saúde temática deve se organizar a partir da necessidade de enfrentamentos de vulnerabilidades, agravos ou doenças que acometam as pessoas ou as populações.

Todas as redes também são transversalizadas pelos temas que estão ilustrados na imagem abaixo.

A organização da Rede de Urgência e Emergência (RUE) tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência/emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.