NEPeS – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

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Trabalho visa conhecer os pontos de Atenção da Rede de Saúde Publica do município e apresentar aos colegas. Local escolhido foi o NEPeS – Núcleo de Educação Permanente em Saúde, localizado na Avenida Fernando Ferrari, n° 1185, Bairro Nossa Senhora de Lourdes, horário de funcionamento das 8h as 17h, amparado por cinco profissionais, dois enfermeiras, um serviços gerais, um serviço social, um agente administrativo alem de estagiários e residentes. A Educação Permanente visa o aprimoramento profissional e individual, através da construção de espaços coletivos de trocas e trabalhos em equipe, enfatizando o “CUIDAR DE QUEM CUIDA”. Intervir e intermediar conflitos e serviços, sem prejudicar ou invadir a individualidade de cada profissional.

O NEPeS, proporciona espaço para treinamento e reuniões para as equipes de saúde do município proporcionando treinamentos e trocas entre estes profissionais alem de campanhas que ocorrem no município como abordado por Ceccim, 2004 a importância da constante formação profissional

 

 “…O trabalho em saúde é um trabalho de escuta, em que a interação entre profissional de saúde e usuário é determinante da qualidade da resposta assistencial. A incorporação de novidade tecnológica é premente e constante, e novos processos decisórios repercutem na concretização da responsabilidade tecnocientífica, social e ética do cuidado, do tratamento ou do acompanhamento em saúde. A área da saúde requer educação permanente.”

 

Através do “outrar-se”, olhar o outro, identificar a problemática nos setores e a busca para a melhor resolução destes, promovendo a assistência do próprio cuidador, refletindo no atendimento aos usuários. “Seu objetivo deve ser a transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho, tomando como referência as necessidades de saúde das pessoas e das populações, da gestão setorial e do controle social em saúde.” (CECCIM, 2004)

Um dos maiores problemas encontrados pelo local é diretamente relacionado à gestão do município, pois dependem diretamente deste para o local de funcionamento, disponibilização de equipe para o trabalho, a cada mudança ocorrida a sempre a incógnita quanto ao funcionamento.

 

“Cada Pólo de Educação Permanente em Saúde registra uma singular etapa de sua construção, não havendo identidade (imagem e produção única) entre os projetos de cada um, o que há é uma espécie de personalidade entre eles (constroem-se desde um plano de educação, mas também de singularização na saúde). Essa heterogeneidade, entretanto, longe de depor contrariamente à sua implementação, justifica a sua importância como instância política. Diferentemente da noção programática de implementação de práticas previamente selecionadas e com um currículo dirigido ao treinamento de habilidades, a política de educação permanente em saúde congrega, articula e coloca em roda/em rede diferentes atores, destinando a todos um lugar de protagonismo na condução dos sistemas locais de saúde.” (CECCIM, 2005)

 

Embora esta seja uma opção do Núcleo é também considerado um grande empecilho quanto como será seu funcionamento e interesses da gestão.

 

 

 

REFERENCIAS:

 

CECCIM, Ricardo Burg; FEUERWERKER, Laura C. M.. O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle social. Physis,  Rio de Janeiro ,  v. 14, n. 1, p. 41-65,  June  2004 .   Available from <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312004000100004&lng=en&nrm=iso>. access on  01  Oct.  2016. 

 

CECCIM, Ricardo Burg. Educação Permanente em Saúde: descentralização e disseminação de capacidade pedagógica na saúde. Ciênc. saúde coletiva,  Rio de Janeiro ,  v. 10, n. 4, p. 975-986,  Dec.  2005 .   Available from <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232005000400020&lng=en&nrm=iso>. access on  01  Oct.  2016.