Avanços e desorganização dos processos de trabalho na assistência farmacêutica.

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A Assistência Farmacêutica seja pouco reconhecida como parte integrante da atenção à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), pode considerar que avanços importantes já podem ser contabilizados, de acordo com a Portaria n° 1.555, de 30 de julho de 2013.

A Assistência Farmacêutica é parte fundamental dos serviços de atenção à saúde do cidadão mediante acesso ao medicamento com garantia do uso racional. Contudo ainda é uma das áreas em que mais se identificam deficiências estruturais, limitação de recursos e uma crônica desorganização dos processos de trabalho.
As consequências mais óbvias dessa desorganização são prejuízos econômicos para o sistema de saúde, para a sociedade e para a saúde dos cidadãos. Na realidade, apenas a aquisição do medicamento sem um gerenciamento adequado dos recursos destinados a esta aquisição, distribuição e dispensação tem refletido negativamente na qualidade dos serviços, restringindo o acesso da população aos medicamentos e prejudicando a racionalidade do seu uso.
Estas dificuldades de acesso dos usuários aos medicamentos estimulam o uso irracional, causando sérios riscos à saúde dos usuários, tendo como consequências elevadíssimas índice de internações por intoxicações devido ao uso irracional de medicamentos.