A construção do fazer psicológico na saúde mental

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Por Salue Josielen Farinon
Psicóloga e Especialista em Saúde Mental e Coletiva. e-mail: [email protected]

Há pouco mais de uma década, com a elaboração e implantação da Lei da Reforma Psiquiátrica Brasileira (Lei 10.216/2001) em que estão previstas ações que viabilizam a substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos, ditos manicômios ou hospícios, por serviços que ofereçam atendimentos/tratamentos humanizados aos portadores de sofrimento psíquico, observa-se que há uma demanda pela desconstrução de aspectos instituídos socialmente: o preconceito frente à loucura e a consequente exclusão do “louco” do meio social.

Para compreender a relação que a sociedade estabelece com a loucura é fundamental pensar que, historicamente, as pessoas que apresentavam transtornos mentais não eram escutadas por aqueles que as atendiam, não havendo espaço para a fala, pois não eram reconhecidos enquanto sujeitos de direito.

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A intervenção psicológica realizada junto a um usuário da saúde mental exige uma atuação diferenciada do profissional, já que terá de atuar de forma interdisciplinar, dialogando com as mais variadas áreas; destinando uma escuta ampliada, integral e abrangendo o seu contexto de convívio. Mesmo assim é possível estabelecer uma clínica do sujeito, valorizando sua história, fazendo advir o sujeito desejante e tornando-o ativo participante nas escolhas que irão repercutir no seu modo de vida: passa-se não mais a trabalhar com o conceito de cura para viver em sociedade, mas com a promoção de saúde.

 

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