Com união dá pra fazer!

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Durante muito tempo as pessoas com transtornos mentais eram tratadas como excluídas da sociedade, tratadas como seres distintos que precisavam ficar longe da sociedade dita “ideal”. Atualmente contamos com políticas públicas que buscam a reinserção destes indivíduos no âmbito social. O processo de desinstitucionalização pressupõe transformações culturais, processo que se dá pela redução de leitos em hospitais psiquiátricos através de mecanismos seguros,mas principalmente consiste em um crescimento da pessoa.

O processo de reabilitação deve contemplar três esferas: casa, trabalho e lazer. Neste sentido as cooperativas sociais visão inserir no mercado de trabalho os cidadãos que estão em desvantagem neste ambiente, os deficientes psíquicos e mentais ou que precisam de acompanhamento psiquiátrico permanente são considerados em desvantagem.
Segundo AMARANTE (1997, p. 176):
“as cooperativas sociais são constituídas com o objetivo, não mais ‘terapêutico’, isto é, rompendo com a tradição da terapia ocupacional, mas de construção efetiva de autonomias e possibilidades sociais e subjetivas. Por um lado, o trabalho nas Cooperativas surge como construção real de oferta de trabalho para pessoas em desvantagem social para as quais o mercado não facilita oportunidades. Por outro, surge como espaço de construção de possibilidades subjetivas e objetivas, de validação e reprodução social dos sujeitos envolvidos em seus projetos.”
O filme “Dá pra fazer “ remete claramente esse processo difícil que os deficientes psíquicos sofrem para a inserção no mercado de trabalho e mais que isso a grande resistência das outras pessoas em aceitar que estas pessoas tem capacidades que precisam ser exploradas e respeitadas. É de extrema importância que os indivíduos com algum transtorno sintam-se acolhidos, confiar nestes indivíduos e motivá-los é a base para que consigam ressignificar sua doença e fazer algo que lhes façam felizes.
 

 

Texto elaborado  para a disciplina de Introdução à Psicologia da Saúde, ministrada pelo Prof. Me. Douglas Casaroto, no Curso de Psicologia da Faculdade Integrada de Santa Maria – FISMA.