A PALAVRA QUE MATA E O PÃO FRANCÊS:Os sistemas de saúde de lá, vistos do lado de cá.
EUA, terra de sonhos e oportunidades, paraíso do capitalismo e da Coca-Cola, na teoria todos são livres e iguais perante a lei. Mas na hora de acordar e ir para mais uma alucinante jornada de trabalho é que o sonho americano evapora.
Todas as manhãs, milhões de pessoas rezam para não adoecer, pois não terão como pagar pelo tratamento, esse é o lento suicídio de todos. O governo está nas mãos das grandes corporações, é controlado e comprado com alguns trocados e o contribuinte é enganado, com um sorriso nos lábios.
Os médicos fazem parte do jogo, a eles cabe a tarefa de dizer e carimbar: Recusado.Essa é a palavra que mata, sem tentar salvar. Os discípulos de Hipócrates se tornaram Hipócritas e buscam o lucro, somente o lucro.
Muitas pessoas acabam na mais absoluta miséria por não conseguir pagar os remédios que necessitam. Os melhores advogados estão nos escritórios dos planos de saúde, buscando doenças pré-existentes e outras formas de destruir seus segurados.
Os políticos combatem qualquer ação que possa trazer benefícios aos milhões de cidadãos que precisam dos serviços públicos. Tudo é visto por eles como Socialismo, Comunismo, e em nome do amor por suas mães preparam as armadilhas nas leis que aprovam.
Mas em outros países como o Canadá, o sistema de saúde é gratuito, de boa qualidade e está ao alcance de todas as pessoas. Alguns vizinhos americanos fogem para lá receber atendimento médico.
Na França e na Inglaterra além de bom atendimento médico, os cidadãos recebem auxílios de acordo com sua situação financeira. Muitos outros serviços são socializados como a educação superior, que prepara as pessoas para a vida e para o trabalho.
Os médicos nesses sistemas não são açougueiros ou banqueiros, podem se dedicar a salvar vidas. Esse é o pão francês: quanto melhor atendem os pacientes, mais dinheiro recebem.
No Brasil com o SUS, muita coisa já foi feita, mas ainda é preciso caminhar, brigar por qualificação e melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde. Quebrar preconceitos, lutar contra as patentes dos laboratórios para garantir ao cidadão brasileiro o acesso ao tratamento que for o melhor para restaurar a saúde.
A vida não tem preço, não é mercadoria para ser vendida e a Saúde é um direito de todos.
S.O.S Saúde!
Por Erasmo Ruiz
Salve Raphael!
Gostei muito do seu texto. E pensar que aqueles que defendem a privatização dos serviços de saúde tem esse inferno como referência. É preciso mais do que nunca divulgar para as pessoas o que ocorre em sociedades onde a saúde e a vida vivem sob a égide plena da mercantilização. Estamos hoje no processo eleitoral. Temos que ter olhos atentos para aquilo que os candidatos estão propondo para a saúde. Abs do ERASMO