Do SUS que temos ao SUS que queremos – o cuidado em redes

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Um belo encontro se deu entre a Frente de Mobilização Social da Política Nacional de Humanização e movimentos populares no dia 5 de julho em Itaquera.

Ao lado do Itaquerão e ao som dos trinados de um canário belga, o encontro se encheu de lirismo. O que já era por si só poético, por congregar vozes diversas numa comunhão em busca do cuidado em comum, ganhou contornos de grande potência de articulação em rede.

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Relatos de vida e militância de clínica ampliada foram se construindo no decorrer de falas de intensa beleza.

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O centro da roda formou uma espécie de mandala com materiais de todo tipo sobre o cuidado amoroso com a vida.

 

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Stella Chebli, consultora da PNH, abriu a   roda e a palavra livre e solta dos presentes.

 

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A Iya Cristina, da RENAFRO – Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, ao lado de Luzia, da ANEPS, costuravam as falas com linhas coincidentes com vários dos princípios da PNH. Transversalidade e horizontalidade no centro das costuras e bordados. Clínica ampliada o tempo todo comparecendo como um modo de fazer o comum na saúde.

 

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Stellamar, neta de escrava do ventre livre e contadora de histórias afro, faz um relato comovente de sua vida. Em seu trabalho com jovens para que atuem como formadores sociais, busca uma revivência do passado sagrado da cultura africana.

 

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A Iya Cristina convoca nossos corpos para uma celebração final do encontro.

 

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Convidamos todos para participarem do próximo encontro, itinerante como bem disse Luzia, para marcar o caráter nômade destas articulações em redes. Será no dia 6 de setembro no bairro de Santo Amaro.