Humanização! Moeda Valiosa na Obtenção do Sucesso no Espaço Corporativo

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Segundo o dicionário Aurélio, Humanização, se refere ao ato de humanizar, suavizar, inspirar a humanidade, sendo portanto, uma prática natural e própria do gênero humano, desde o surgimento da vida na face da terra.
Muitos são os  profissionais das áreas médicas, sociais, humanas, biológicas, da saúde e da terra, que ao longo de muitas décadas, têm buscado melhor compreender e integrar a humanização contextualizada a sua prática, percebendo que na realidade, não é uma tarefa tão fácil de ser compreendida, aceita e empregada por todos.
No ano de 1996, Morgan deu sua contribuição na busca pelo conceito que melhor permitisse compreender o conceito prático de humanização no espaço corporativo ao dizer que:
“A natureza verdadeiramente humana das organizações é a necessidade de construí-la em função das pessoas e não das técnicas”.
Portanto, na sociedade atual em que o avanço tecnológico nos desafia a mantermos cada dia mais nossa real identidade de seres humanos, o conceito de humanização que talvez melhor o caracteriza, é o de que humanização  nada mais é que  o acolhimento e a valorização do ser humano, por ele próprio ou pelas pessoas que estão em sua volta,  de forma a promover o bem estar e desenvolvimento humano de todos os envolvidos nesse processo.
Logo deduzimos, que num espaço corporativo,que por natureza há  normalmente muita cobrança, muita pressão e em muitos casos, condições de trabalho desfavoráveis, baixa remuneração e uma cultura organizacional centralizadora e arcaica, provavelmente fatores determinantes na produtividade como: Motivação, foco, saúde, boa relação interpessoal, bem estar pleno dentre outros, se tornam evidentes e altamente prejudiciais para todos.
Investir em humanização certamente é aumentar a produtividade e competitividade, contribuindo para o crescimento, a lucratividade e saúde financeira não só para a instituição corporativa, mas também para seus colaboradores.
O problema para muitos gestores é a percepção da necessidade urgente de incorporar a humanização, na política de gestão da empresa, e para alguns, mais flexíveis às mudanças, o problema maior parece ser como fazer a coisa acontecer na prática.
Muitas são as estratégias de humanização possíveis de serem aplicadas no espaço corporativo, dentre elas:
• Manifestação por parte do gestor de reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo seu colaborador;
• Estabelecer um padrão de excelência na relação interpessoal;
• Construir uma relação aberta na negociação de salários, cada um tendo a liberdade de se posicionar, sendo respeitado o ponto de vista de cada um;
• Promover momentos de lazer para toda a comunidade corporativa. Colaboradores, gestores, executivos e dirigentes;
• Implantar ou inovar quando já existente o plano de premiação por alcance de metas;
• Comemoração mensal de aniversários do mês;
• Dentre outros.
Portanto, cabe a nós profissionais atuantes, em desenvolvimento humano, treinamento, recursos humanos, gestores e executivos, estarmos atentos, a melhores oportunidades, situações e momentos não para propor um programa de humanização no ambiente corporativo, mas sim de construir de forma participativa uma nova cultura efetiva, sólida, flexível e um padrão de excelência em humanização, onde se estabeleça na equipe uma relação de confiança, respeito, harmonia e resgate da pessoa humana.
No dia em que os colaboradores forem vistos, tratados e cuidados como maiores e mais rentáveis patrimônio das empresas, problemas antigos e quase corriqueiros no meio corporativo como alta taxa de turnover, baixa motivação, e consequente queda na produtividade, adoecimento físico do colaborador e adoecimento produtivo da empresa, poderão ser reduzidos e/ou eliminados.
Investir em humanização no espaço escolar, nem sempre requer recursos financeiros. Pequenos gestos cotidianos por parte do gestor podem influenciar positivamente o desenvolvimento humano e a motivação dos colaboradores.
  Isso porque, se dinheiro fosse a principal fonte de motivação de um profissional, altos executivos e gestores, bem remunerados, que trabalham submetido a uma pesada carga de estresse e cobranças, não migrariam tanto de empregos.
A dica é:
“Busque desenvolver e ter em sua equipe, os colaboradores, não apenas como um recurso produtivo organizacional, mas sim como seu maior e valioso patrimônio, que é um ser humano, trabalhando suas emoções, preocupações, sentimentos interferentes na produtividade e na sua qualidade de vida.”
Esse talvez seja o verdadeiro desabrochar da humanização!